Marilia – Como era sua vida de músico amador,
como você começou?
Acácio – Para ser sincero tudo
começou porque eu era dono de uma bateria, embora não soubesse tocar, e o
pessoal pensou que eu sabia e me chamou para montar uma banda. Então eu saí da
bateria, fui para o baixo e para o vocal. Mas ocorreram alguns problemas com os
outros integrantes e fui para outra banda, a “All Time”, com quem fiquei por
quase um ano.
Marilia- E qual é a importância da música
para você?
Acácio – A música para mim é tudo. Passo
vinte e quatro horas ouvindo, me inspirando com as letras...
Marilia – Hoje em dia as bandas estão se
promovendo com a Internet, redes sociais (Twitter, Facebook, Myspace, etc). E o
que você acha disso?
Acácio – Acho que a Internet é uma opção bem
válida para a divulgação das bandas, no caso, muitas delas estão fazendo sucesso
graças e na Internet. Muitas, nacionais e internacionais, começaram nela.
Algumas da “gringa” fazem até mais sucesso aqui no Brasil do que lá fora por
causa disso.
Marilia – Suas bandas se utilizaram desse
recurso?
Acácio – A primeiras não, fizemos alguns
vídeos, mas não postamos. Já a última tem vídeos, perfis nas redes sociais...
Divulgamos bastante.
Marilia – Quanto ao contato com os fãs. Tinha
bastante?
Acácio – Para ser sincero, da banda, eu era
o que tinha mais contato, apesar de ser apenas o produtor de estrada. Acho que
eles eram meio tímidos, e como eu era o mais cara-de-pau, falava com todo
mundo, tirava fotos. Tinha até umas meninas louquinhas. (Risos)
Marilia – Então você era o mais assediado...
Acácio – É... Não posso dizer que eu era um
Rick Martin (risos), mas é... Um pouquinho só.
Marilia – Como eram as viagens com a banda?
Acácio – Fomos para Campinas, Minas Gerais,
viajamos por São Paulo mesmo, para mais longe, tivemos que alugar ônibus. Foi
bem divertido. E eu acho bem legal quando você sai do ônibus e tem fãs
esperando, é outra sensação!
Marilia – Você tem um estilo bem original...
Quando começou com suas tatuagens?
Acácio – A primeira eu fiz há uns três anos,
quando eu tinha dezoito, dezenove anos. Depois disso viciei em tatuagem, tenho
algumas espalhadas e vou continuar.
Marília – E você tem alguma influência na
hora de se vestir, ou até na música?
Acácio – Ah, depende do dia. Eu sou muito de
mudar, sabe? Às vezes estou mais
agressivo, ai eu escuto Gloria, Granada... No começo eu ouvia Linkin Park, All
Time Low, mais bandas assim... De Nacional também ouvia NxZero, Strike...
Marilia – Bom, falamos da parte boa da vida
de músico, mas e a parte ruim? Tem alguma dificuldade em estar na estrada,
sentia falta da família, da namorada?
Acácio – Ah, você sente falta da comida da
mamãe, porque quando você está na estrada acaba comendo de tudo, ainda mais
porque ninguém sabe cozinhar. E sente falta da família, de dormir na sua cama,
e da namorada também. Tem as necessidades de todo homem (risos).
Marilia – E como é com a namorada, ainda mais
sendo o mais assediado...
Acácio – Ah, também não é assim (risos)...
Mas ela precisa se acostumar, e no início você tem que conversar, avisar que
vai viajar, aí ela tem que manter a calma e confiar em mim.
Marília – Mas e como aconteceu para você ir
para a área do Design Gráfico? Como foi largar o palco, a fama para trabalhar
atrás do computador, numa área com menos exposição?
Acácio – Eu tenho o Design Gráfico como uma
profissão mais pé no chão. Quando se está na estrada, não dá pra garantir que
você vai ter um dinheiro no mês seguinte, mas com design eu posso fazer vários
projetos, arrumar minha vida, além de que na estrada você não tem tempo pra
nada, nem pra estudar. Então achei melhor estudar e ter uma profissão com
estabilidade financeira.
Marilia – Seu sonho, no momento, é
relacionado à música ou ao design?
Acácio – No momento é relacionado ao design,
quero ser reconhecido, nacional e internacionalmente, fazer exposições... Mas,
se surgir uma oportunidade de fazer um som que me permita ser famoso, vou em
frente.
Por: Acácio Rodrigues, Juliana Rocha e Marilia Marques, alunos do 1º semestre de Design Gráfico da UNIP.
Se pudesse eu quebraria o texto em colunas. Muito bom o blog de vocês.
ResponderExcluirBlog sobre controle
Boa tarde,
ResponderExcluirEntrevista: Bem estruturada, perguntas simples respostas rapidas e diretas, porém foi muito curta.
Matéria: A matéria necessita de um pouco mais de desenvolvimento, ir um pouco mais afundo sobre o meio pelo qual a musica foi e é difundida hoje em dia
Sinopse: Excelente sinopse e ainda colocou a trilha sonora! (Lógico o tema do blog é musica! =])
Nós da Universo FEST agradecemos a atenção e desde já parabenizamos vocês pelo trabalho desenvolvido.
Gostaríamos que visitasse também o nosso blog com o fim de melhorar os nossos serviços por meio de críticas construtivas e pertinentes (ou não), reclamações, elogios ou sugestões.
Universo FEST
Setor de Qualidade
http://universofeest.wordpress.com/
Curiosamente gostei do tema e da entrevista do grupo por abordar um tema tão especial que é a musica, pois já fui musico e tive banda, viajei assim como descrito acima. Só tomem cuidado para não fazer alusão de um determinado estilo de música, sejam mais diversificados ( Rock e Diversidade).
ResponderExcluirGostei desse blog, o visual combina com os temas escolhidos e mostra o quanto o grupo gosta e conhece o assunto que escolheu.
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